Todos soñamos ser como Maradona. Médicas/os de pueblo, ¿una especie en extinción? La problemática de la distribución de profesionales de la medicina en Argentina, evolución y tendencias.

Resumen

El presente texto aporta al debate de la cantidad y la distribución de profesionales médicas/os en Argentina. Las universidades forman profesionales; y los ministerios forman especialistas, ambas instituciones trabajan de manera separada sobre el mismo recurso. 

Para 2020, la tasa de médicas/os del total país fue de 3,88 por cada 1000 habitantes, aunque la distribución entre las diferentes jurisdicciones es desigual. Los distritos con mejor situación económica y sanitaria tienen mayor tasa de profesionales médicas/os que aquellos en peor situación. En relación a las/os especialistas, los distritos con mayores necesidades tienen menos especialistas y menos de Atención Primaria. 

Existen acuerdos entre las universidades nacionales y los ministerios en cuanto a la problemática expuesta y a posibles alternativas de implementación. Enfrente existe un complejo entramado de actores que ejerce su capacidad de presión sobre las decisiones políticas. 

Será necesario construir un consenso entre los actores del sector público de la salud, de la educación y de la política para revertir el proceso. 

Abstract 

This paper contributes to the debate on the number and distribution of medical professionals in our country. Universities train professionals; and ministries train specialists, both institutions work separately on the same resource. 

In 2020, the rate of physicians in the country was 3.88 per 1000 inhabitants, although the distribution between the different jurisdictions is uneven. Districts with a better economic and health situation have a higher rate of medical professionals than those in a worse situation. In relation to specialists, districts with greater needs have fewer specialists and less Primary Care specialists. 

There are agreements between national universities and ministries regarding the problems presented and possible implementation alternatives. There is a complex network of actors that exerts its capacity to pressure on political decisions. 

It will be necessary to build a consensus between the actors of the public health, education and political sectors to reverse the process. 

Resumo 

Este artigo contribui para o debate sobre o número e a distribuição de profissionais médicos em nosso país. As universidades formam profissionais; e os ministérios formam especialistas, ambas as instituições trabalham separadamente no mesmo recurso. 

Em 2020, a taxa de médicos no país era de 3,88 por 1000 habitantes, embora a distribuição entre as diferentes jurisdições seja desigual. Os distritos com melhor situação econômica e sanitária têm maior taxa de profissionais médicos do que aqueles em pior situação. Em relação aos especialistas, os distritos com maiores necessidades têm menos especialistas e menos especialistas em Atenção Primária. 

Há acordos entre universidades nacionais e ministérios quanto aos problemas apresentados e possíveis alternativas de implementação. Há uma rede complexa de atores que exerce sua capacidade de pressionar as decisões políticas. 

Será necessário construir um consenso entre os atores dos setores de saúde pública, educação e política para reverter o processo.